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Manual de instruções ao apocalipse zumbi

 




Podem se passar anos e com isso mil produções cinematográficas ou HQs, mas um bom walker sempre vai idolatrar exclusiva e unicamente os zumbis do Universo The Walking Dead. Primeiro que, quando o apocalipse acontecer, se os zumbis forem como em Guerra Mundial Z, estamos sem chances. Se forem como em Invasão Zumbi, temos vantagem em relação à visão, já se tiverem a força e a percepção como em Alive… meus amigos, tenho uma má notícia. Por isso, vamos focar nossas torcidas em The Walking Dead mesmo.

Criar um material audiovisual sobre esse tema não é uma tarefa fácil, muitos pontos precisam ser bem detalhados como maquiagem, efeitos especiais, figurino, cenário e uma história que traga terror com uma mistura de drama. Bingo, TWD acertou em todos esses quesitos! A série iniciou em 2010 e hoje os fãs aguardam ansiosamente a 11º temporada, contrário ao que muitos dizem, a sequência não perdeu suas características vibrantes mesmo sendo longa.

Frank Darabont é o desenvolvedor da série, mas a obra original é em quadrinhos feita por Robert Kirkman. Imagino que mesmo você que nunca acompanhou as produções, conheça a história: O vice-xerife Rick Grimes é o protagonista que junto da família e amigos tenta sobreviver diariamente num mundo pós-apocalíptico. Agora, indo ao foco do texto, vamos imaginar em Crepúsculo a cena da Bella Swan pesquisando sobre vampiros, pois bem, num ambiente de zumbis já deixo escrito aqui tudo que vocês precisam saber.

Um “vírus” zumbi pode ser de origem desconhecida eternamente, no universo walking dead pesquisadores não conseguiram encontrar nada mais que análises da transmissão, esta pode acontecer pela água, ar, contato com feridas, arranhões e, pelas mordidas. Entretanto, os infectados contraem a doença em sua forma dormente, ela só passará a se manifestar quando os sinais vitais do hospedeiro acabarem.

Certamente o contágio mais perigoso é por meio da mordida, uma vez que o vírus ativo e os fluidos presentes na boca do zumbi em contato direto com o sangue humano, podem causar uma drástica infecção. Se a mordida acontecer em um membro que possa ser amputado rapidamente ainda há chances de evitar essa circulação letal, mas caso não seja possível, prepare-se para os sintomas de febre alta, dores dos mais altos níveis, cansaço, vômitos e hemorragias até as atividades corporais cessarem por completo. O tempo para isso é relativo, em TWD acontece entre 3 minutos à 8 horas após o contato.

Quando reanimado, o cadáver é atraído por luzes, movimentos e sons na busca incessante por comida. Curiosamente, na primeira temporada da série, os mortos-vivos tinham capacidades básicas de ações como girar uma maçaneta de porta ou segurar objetos. Mas ao longo dos episódios, eles tornaram-se cada vez mais, seres incapazes de ter qualquer reflexo, vestígio de memória, ou de emocional.

Andando em bandos os walkers são bem mais perigosos, já que individualmente com o tempo vão ficando mais fracos, outro ponto é que estando em rebanhos eles entram em sintonia seguindo o que os companheiros fazem. O golpe certeiro para matá-los deve ser na cabeça com a intenção de destruir o cérebro.

Não é só a Wanda que cria a realidade dela, os fãs do universo walker (me incluo nisso) vivem esperando por esse momento utópico mas que seria bem empolgante. A verdade é que na vida real a existência de um zumbi é cientificamente impossível: condições climáticas seriam fatores de desintegração, a movimentação do corpo sem atividade cerebral não acontece, a ausência do sistema imunológico beneficiaria uma vasta proliferação de bactérias, sem metabolismo para promover energia, lanchinho dos animais que comem carniça e não menos importante, a manutenção dentária.




Luana Martins

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